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Depois de Galípolo, RCN fala hoje. Em NY, tem Powell

Vários índices da atividade global em novembro serão divulgados hoje. Já de madrugada, saíram os PMIs do Japão, que caiu, e da China, que subiu para o território de expansão. À primeira hora, vêm os dados da Alemanha, zona do euro e Reino Unido. Também nos EUA, a S&P Global e o ISM conferem o ritmo da economia, depois do salto em Chicago, que corrigiu o otimismo excessivo e as expectativas num corte antecipado do juro em março. O investidor em NY volta a apostar em maio. Nesse freio de arrumação, Powell fala duas vezes (13h e 16h).

Aqui, tem produção industrial de outubro (9h) e a balança comercial de novembro (15h). Na Febraban, em almoço de fim de ano, Campos Neto participará de talk show (12h15). E o que o mercado quer saber é se ele vai confirmar a mensagem dovish de Galípolo.

As declarações do diretor de Política Monetária do BC movimentaram o dia dos mercados, nesta 5ªF, animando a curva de juros e a bolsa. Otimista, disse que sempre teve uma visão mais benigna para o Brasil neste ano.

Na sua avaliação, uma combinação de vantagens comparativas manteve o Brasil competitivo. Para ele, a força do mercado de trabalho e a resistência da economia são uma surpresa positiva, porque mostram que o BC tem conseguido debelar a inflação.

Galípolo disse o Copom está confortável com o ritmo de cortes de 50 pontos da Selic. “Mas, se os dados mudarem, minhas próprias opiniões sobre a condução da política monetária também podem mudar.” Foi aí que deu a senha para o mercado se empolgar.

Nas últimas entrevistas, também Campos Neto vem demonstrando grande otimismo, mas até agora não avançou na política dos juros. Hoje, o presidente do BC terá a chance de validar os sinais de Galípolo, ou ajustar as expectativas que voltaram a ressurgir.

GRANDE ALÍVIO – O governo já tem pronta MP que libera R$ 95 bilhões para quitar imediatamente os precatórios represados pela chamada “PEC do Calote”. Em julgamento virtual do STF, a Corte votou favoravelmente ao pedido do governo para permitir a abertura de crédito extraordinário, que ficará fora do limite de despesas e não impactará na meta fiscal.

MAIS AGENDA – A sazonalidade de fim de ano e a base comparação fraca devem justificar a aceleração da produção industrial (9h) para 0,4% em outubro contra 0,1% em setembro. Para a balança comercial, a aposta é de superávit de US$ 9,215 bilhões em novembro (15h). Com as passagens aéreas mais baratas, o IPC-S (8h) deve arrefecer para 0,37% em novembro, contra 0,45%.

LÁ FORA – Sai o PMI industrial medido pela S&P Global (11h45) e pelo ISM (12h) nos EUA. Saem ainda os investimentos em construção em outubro (12h) e os dados da Baker Hughes (15h). Além de Powell (13h e 16h), dois dirigentes do Fed falam: Michael Barr (5h) e Austan Goolsbee (11h). Christine Lagarde (BCE) participa de painel econômico às 8h30; antes, tem PMIs industriais de novembro na Alemanha (5h55), zona do euro (6h) e Reino Unido (6h30).

CHINA HOJE – Na volta para o território de expansão, o PMI/S&P Global industrial subiu de 49,5 em outubro para 50,7 em novembro, atingindo o maior nível em três meses. O resultado superou de longe a expectativa de 49,8. No Japão, o PMI industrial recuou de 48,7 em outubro para 49,8 em novembro.

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